segunda-feira, junho 25, 2007

Agora são 26

Na passada segunda-feira dia 18 de Junho celebrei mais um ano de vida.
Foi uma festa animada e diferente. Primeiramente porque foi em conjunto com uma amiga, ou seja, havia muitos desconhecidos na festa. Depois tivemos algumas originalidades no nosso festejo.
Foi uma noite bem passada apesar de o facto de ter passado mais um ano. Sim, custa e de que maneira! Incrivelmente durante este ano ganhei uns quilos... Não, não estou gordo mas já não sou só ossos como antes.
Bem a pequena festa foi nos famosos pasteis de Belém [tem tudo a ver com nascimento =)] com direito a uma sala enorme só para nós sem pagar mais! Deus é mesmo bom... Assim divertimos e convivemos imenso... aliás divertiram-se comigo dando alguns presentes constrangedores.
Querem saber mais? Vejam as fotos em aqui.

domingo, junho 24, 2007

No inicio

Motivado pelo brilho da lua cheia sabia que a hora era chegada e o mundo la fora me esperava.
Um mundo recheado de novidades, coisas diferentes das que eu conhecia... afinal até ali meu mundo era pequeno e limitado pela barriga da minha mãe. Já me devia ter divertido o suficiente dando pontapés naquela camada viscosa e macia...
Lá fora me esperavam coisas espantosas como a luz, a claridade, o rosto de minha mãe... poderia ficar aqui a enumerar mas daqui não sairia... Essas coisas hoje são comuns e não me revelam qualquer espanto ou interesse. Para dizer a verdade talvez devesse pensar mais sobre elas... sobre essas coisas simples que parecem simples.
Dentro de algum tempo iria poder observar os rostos daqueles que durante 9 meses tinham estado à minha volta. Acho que deveria estar bastante curioso à cerca das vozes que ouvia ali no meu conforto, naquele lugar seguro.
Pensaria ansiosamente sobre as canções que inúmeras vezes teria escutado. Muitas delas falavam de amor, de paz, alegria, salvação, esperança, liberdade, bondade... Canções entoadas a solo ou por varias vozes. Palavras cantadas convictamente mesmo que desafinadas.... Hoje sei que vozes eram, sobre quem cantavam e porque essas pessoas assim cantavam. Hoje sei onde encontrar esse amor, paz, alegria, salvação, esperança, liberdade, bondade... de que tanto cantavam! Sei que é em Ti! Eu demorei para te conhecer, apesar de sempre teres estado presente e meus pais me falarem de ti.
Muito tempo demorei para Te entender... Aliás ainda hoje muitas vezes não consigo entender aquilo que Me dizes e o porquê de tantas coisas. Mas uma coisa sei e sinto, é a Tua presença o Teu cuidado e preocupação comigo em todos os dias e segundos... mesmo quando estou bem longe... Hoje sei que lá estavas comigo naquele lugar seguro e que sempre comigo tens estado.
Naquela madrugada la estavas presente quando daria aquele passo decisivo. La fora esperava-me a aventura e o desconhecido. La dentro estaria cheio de sonhos e pensamentos... Felizmente hoje, passado 26 anos continuo com sonhos e pensamentos e mais que isso sei que estás comigo e que muitos desses sonhos a Ti pertencem.
Por fim, dei o passo... escorreguei... alguém me segurou, me limparam... ouvia vozes, era tudo tão claro que nem os olhos conseguía abrir. Tantas coisas novas, estar nos braços de minha mãe de meu pai, o comer, o beber, o sorrir, o chorar... e ainda nem olhos abrira!
Os desafios começaram mas no início estiveste comigo e hoje continuas!

sexta-feira, abril 06, 2007

Barco em alto mar


Como um barco navegamos por este mar imenso, recheado de ondas , com um horizonte vasto em que nos possiblita muitas decisões e escolhas. O desejo de em algum porto encontrar onde possa repousar e os mantimentos reforçar. Mas um porto não é lugar para uma embarcação estar... mas sim é chegar e largar.
Ha pessoas que são como estes barcos, habituados estão a tudo largar e em alto mar se aventurar. Deixão para trás o porto seguro, os recursos e a calmaria, mas principalmente deixam laços fortes com as pessoas desse porto, que habituados estavam a ver o barco ali no porto atracado estar.
No meio do oceano, estes barcos pensam que estão sozinhos e abandonados, tornando-nos frágeis e vulneráveis a tempestades, à falta de mantimentos, à monotonia da paisagem, visualizando apenas mar e o horizonte, sem companheiros a avistar e amigos encontrar.
Seus marinheiros, na forma humana os pensamentos, falam de sonhos, de mitos. Outros falam de coragem e de esperança que no fim do horizonte um belo porto que o vai receber com carinho e braços abertos.
Porém, certos marinheiros pensam-se perdidos e que mesmo que um porto seguro encontrem este não os receba de braços abertos. Imaginam que mesmo que assim pareça seja apenas por obrigação, bondade, ou até mesmo pena. Não como este barco quer ser desejado e de verdade amado, sentindo que tem um porto onde é querido. Sabem que nesses portos já existem outros barcos, que todos os dias estão no porto e convivem com os pescadores e gentes dessas localidades. Pensamentos que dizem que nessas praias não ha lugar para este barco todos dias atracar.
Então o alto mar continua o lugar para navegar e estar.
Horizontes, estrelas, lua, sol, reflexos, miragens induzem a decisões e escolhas... em alto mar... um barco sozinho... irá conseguir o seu porto, lugar encontrar?